Author:
Figueiredo Ana Camila Ferreira de,Saab Maria Eduarda Ribeiro,Silva Douglas Roberto Guimarães
Abstract
A definição de infarto é a necrose dos cardiomiócitos devido a oclusão arterial. As alterações da contratilidade cardíaca são influenciadas pelo aumento da atividade simpática ou diminuição da parassimpática, relacionando assim a ansiedade e depressão. O objetivo foi analisar as implicações da depressão e ansiedade como fatores de risco para o infarto. Foi feita uma revisão integrativa realizada nas bases de dados PubMed, Scielo e BVSMS. Os descritores utilizados foram: (implications anxiety) AND (depression) AND (anxiety) AND (heart attack) AND (DAC) AND (IAM) AND (depressão) AND (transtorno ansioso e depressivo). Foram incluídos 15 artigos na amostra final. Foram relacionados a existência de transtornos ansiosos e/ou depressivos como possíveis fatores de risco para o IAM, bem como, consequências apresentadas pelos pacientes. Além das intervenções médicas, outras maneiras de auxiliar esses pacientes são o apoio social, terapia cognitivo-comportamental e melhora nos hábitos de vida, que também influenciam de maneira positiva no pós-IAM. Conclui-se que a depressão e ansiedade teve significância clínica podendo ser considerada como fator predisponente para o IAM e repercutório a ele. A incidência desses transtornos é maior no sexo feminino e com idade superior quando comparado aos homens. No âmbito terapêutico o tratamento iniciado precocemente e adequadamente possui bom prognóstico no pós IAM. Portanto, uma anamnese completa, exame físico e complementares auxiliam os médicos a realizar um correto diagnóstico e tratamento desse evento isquêmico.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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