CUIDADO DOMICILIAR PRESTADA AO IDOSO COM SEQUELAS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: REVISÃO DE LITERATURA

Abstract

Objetivo: Descrever sobre a assistência de enfermagem domiciliar prestada ao paciente idoso com sequelas de acidente vascular encefálico (AVE), além de identificar os cuidados específicos da equipe de enfermagem ao paciente idoso com sequelas de AVE e discutir os desafios relacionados ao cuidado domiciliar ao paciente idoso com sequelas de AVE. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, do tipo Revisão Integrativa de Literatura (RIL), utilizando as bibliotecas virtuais de pesquisa: Biblioteca Científica Eletrônica Online (SCIELO), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual em Saúde Brasil (BVS) entre os anos de 2013 a 2023. Resultados e Discussão: Os principais desafios encontrados no cuidado ofertado ao paciente com sequelas de AVE associado a estrutura familiar destacam-se em questões relacionadas a classe social, medos, anseios, sentimento de invalidez, e no que desrespeito a atuação do professional temos o estresse ocupacional, exigências, turnos de trabalho extensos, ser portador de más notícias, limitações no cuidado. O enfermeiro assume um papel importante junto à família na assistência prestada ao paciente, uma vez que este assume o controle do cuidado exercendo funções como, prescrições e implementações visando a melhoria das sequelas geradas pelo AVE, os quais envolvem distúrbios motores, com risco de queda, Mobilidade física prejudicada, risco de aspiração, fatores psicossociais, além de alteração no padrão de sono, além disso ele atua orientando a família sobre como agir frente a esse novo desafio. Considerações Finais: O estudo demonstrou que ainda há fragilidade na assistência domiciliar dos pacientes com sequelas de AVE, devido ao fato do cuidado prestado ser realizado em sua maioria por pessoas que não possuem formação técnico-científico, sendo, portanto, mais comum vislumbrar assistência do enfermeiro no âmbito hospitalar que no domiciliar, uma vez que a questão econômica do paciente as fragilidades do sistema de saúde influenciam na assistência.