Author:
Pereira Vitor Ramos Dayrell,Siqueira Susan Gonçalves Oliveira Mendes,Rangel Thalysson de Souza,Lobato Gabriela Miranda,Medeiros Flaviane da Cunha,Paresoto Loryana Silva,Braga Lenita Vieira
Abstract
Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM) é a principal causa de morte no Brasil. As mudanças de hábitos de vida e condições socioeconômicas provocaram uma ascendência das doenças cardiovasculares, sendo o IAM, uma das principais destas. Os homens, acima de 60 anos de idade, com fatores de risco e comorbidades são a população mais acometida. Uma das principais características do infarto é a dor anginosa típica, caracterizada por dor retroesternal, que irradia para o membro superior esquerdo, de forte intensidade e longa duração. Objetivos: Identificar o perfil clínico-epidemiológico dos diferentes tipos de infarto agudo do miocárdio entre os pacientes atendidos em ambiente hospitalar e os fatores de risco associados. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo com abordagem quantitativa, realizado por meio da análise de 237 prontuários no período entre 2017 e 2021. Resultados: O estudo foi composto por 237 prontuários, dos quais 175 eram do sexo masculino (73.84%) e 62 do sexo feminino (26.16%), tendo idade média total de 61.1 ± 12.7. Quanto ao município de origem, 56% provinham de Anápolis; em relação as comorbidades pré-existentes, 75,9 % (n=180) dos pacientes apresentaram HAS, seguida de DM presente em 38,8% (n=92); sendo predominantes nos casos de IAM com supra de ST, representados por 71,7% (n=170); quanto ao quadro clínico, 88% dos indivíduos apresentaram dor precordial, sendo que em 27,43% houve irradiação para membro superior esquerdo; em relação a localização a maioria dos casos, 29,5% (n=70), eram de infarto agudo transmural de parede inferior; quanto aos tempos estipulados pelo protocolo, o tempo porta-ECG-Laudo teve média de 4,5 minutos e o tempo porta-ECG de 5,79 minutos, a média do tempo Porta-Balão foi de 80,58 minutos e observou-se, por meio da regressão logística dos preditores categóricos para IAM, que pacientes com infarto prévio que não recebiam terapia com AAS, têm 16,5 mais chances de ter IAM. Conclusão: Em relação ao perfil clínico-epidemiológico, referiu-se ser sexo masculino, idade média de 61 anos, portadores de HAS, tabagistas e diabéticos tipo 2. Tratando-se da clínica, o sintoma prevalente é a dor torácica, com maior irradiação para membro superior esquerdo, sendo sudorese e dispneia os principais sintomas secundários.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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