Author:
Nunes Leonora Rodrigues Ferreira,Da Silva Ághata Siebra,Duarte Yasmina Natacha Carrasco,De Almeida Yasmin Araújo,Franco Isabelle Christine Viana,De Oliveira Ana Carolina Veras,Esteves Arinete Véras Fontes,Germano Sibele Naiara Ferreira
Abstract
A ocupação natural de uma criança é brincar, isso estimula seu desenvolvimento em aspecto físico, motor e cognitivo, algo tão importante que é assegurado por lei no Estatuto da Criança e do adolescente. Quando submetida à internação hospitalar, a criança tem sua rotina mudada e passa a se adequar a rotina do hospital e suas condutas terapêuticas. Acontecem então, situações em que a criança apresenta dificuldades frente ao sofrimento físico, a limitação de atividades, a dieta alimentar e os procedimentos clínicos, em sua maioria traumatizantes e dolorosos. Entre as estratégias para minimizar os efeitos da internação, a utilização da comunicação e do brinquedo terapêutico são recursos que oferecem oportunidade de a criança expressar-se verbalmente ou não. Sob essa perspectiva, o brincar surge como uma possibilidade de expressão sobre sentimentos, receios, hábitos e preferências. Sendo assim, o brincar aparece como uma possibilidade de alterar o cotidiano da internação, porque cria uma realidade própria e singular. Objetivo: Relatar a vivência das acadêmicas de enfermagem no “O Brincar no Hospital” desenvolvido com crianças e adolescentes hospitalizadas. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência do tipo descritivo referente às atividades desenvolvidas dentro de um Programa Atividade Curricular de Extensão intitulado como “O Brincar no Hospital”, realizado pelas acadêmicas de enfermagem da Universidade Federal do Amazonas, com as crianças e adolescentes que convivem com o câncer. No período de 12 de Abril a 28 de Junho de 2023 em uma fundação hospitalar referência em hematologia e hemoterapia do Amazonas na cidade de Manaus-Amazonas. Utilizando a criatividade para desenvolver brincadeiras lúdicas, divertidas e interativas. Resultados esperados: O projeto “o brincar” desenvolvido nas unidades hospitalares Manauaras originou-se em 2008. As atividades lúdicas diferenciam-se da terapêutica hospitalar convencional tornando a internação algo menos sofredor promovendo a alegria e relaxamento das crianças e os responsáveis também. Também surge como uma atividade terapêutica para quem a está desenvolvendo, no caso os estudantes da UFAM. o brinquedo não se limita ao tradicional objeto de plástico, mas tudo o que se pode usar para brincar, até mesmo construir com a criança algo, materiais de papelaria como macinha e livros com figuras, recursos tecnológicos como vídeos musicais infantis são usados para brincar com a criança. O brinquedo auxilia na terapêutica para acalmar a criança deixando-a distraída durante um procedimento, por exemplo. Conclusão: O Brincar no Hospital é um projeto dentre tantas coisas voltado para amenização do estresse e dor do regime terapêutico em crianças hospitalizadas. Oferece ao paciente o vislumbre do que se espera para além da internação, dessa forma o Projeto Atividade Curricular de Extensão possibilita que os futuros enfermeiros(as) vivenciam a atenção ao ser humano em suas necessidades psíquicas e sociais de forma muito mais profunda e significativa e à criança encorajamento para realização de procedimentos, superação de medos e melhora da percepção de si.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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