Author:
Hachiya Alissa Hidemi,Gotardo Hamabyle Margarida Cabral,Tavares Wanderlister Duque,Bonatto Denis de Figueiredo,Martins Isadora Alencar,Del Cistia Matheus Henrique Corbalan Barbosa,Bedin Larissa Luiza,Bergamaschi João Lucas
Abstract
A orelha possui uma estrutura complexa de difícil reconstrução, com uma cartilagem elástica delicada e um envelope cutâneo fino. Diante disso, a reconstituição desta unidade anatômica requer técnicas refinadas realizadas pelos serviços de cirurgia plástica e microcirurgia. Orelhas possuem rede vascular importante e extensamente anastomótica, proveniente de um ramo da artéria temporal superficial e ramos da artéria auricular posterior, esta última fornecendo o maior suprimento. A vascularização da hélice é feita por uma rede formada entre o ramo para a fossa triangular, da artéria temporal superficial, e a artéria do lóbulo, ramo da artéria auricular posterior. Sendo assim, mesmo estreitos pedículos vasculares podem ser capazes de suprir uma orelha quase totalmente amputada. Se houver sangramento nas bordas do segmento acometido, é válida a tentativa de ressutura. Pequenos segmentos amputados poderão ser implantados como enxertos compostos. Entretanto, a noção de que orelhas totalmente seccionadas poderão ser reimplantadas, se transportadas em condições de assepsia e refrigeração, só é válida se a vítima for encaminhada a hospitais com recursos de microcirurgia. Reimplante total de orelha, sem anastomose vascular, está fadado ao insucesso
Publisher
South Florida Publishing LLC