Author:
Dantas Daniel Marinho,Porto Rodolfo de Melo
Abstract
INTRODUÇÃO. A ST afeta crianças, adolescentes e adultos do mundo inteiro, representando apenas uma das várias doenças enquadradas nos transtornos relacionados aos tiques. A abordagem terapêutica requer uma atuação multiprofissional. É necessário avaliar os tiques, sendo determinados os problemas que podem estar associados a eles, assim como, os prováveis prejuízos. Dessa forma, a primeira etapa do tratamento é a educação do paciente por parte da sua família e/ou escola, visto que, são os primeiros ambientes que os indivíduos estarão presentes no curso natural de evolução da síndrome. Dentre as medicações, temos os agentes adrenérgicos como clonidina e guanfacina, que correspondem a primeira linha para ST. Outro tipo de medicação são os neurolépticos que possuem um efeito de redução de até 70% dos tiques, diferenciando-se entre si a partir dos seus perfis de efeitos colaterais. OBJETIVO. Compreender os desafios no tratamento do indivíduo portador da Síndrome de Tourette. MÉTODOS. Foi feita uma revisão integrativa da literatura pela busca de trabalhos nas bases de dados PUBMED, BVS e SCIELO. Foram selecionados descritores em ciências da saúde (DeCs) “Tourette Syndrome", "Drug Therapy" e "Treatment Outcome" associados entre si para a busca nas bases de dados. Além disso, os artigos selecionados tiveram recorte de tempo entre 2018 e 2021 nos idiomas português, inglês e espanhol. Ademais, foi realizada leitura prévia dos estudos para a exclusão dos que não confluírem com os objetivos selecionados para a pesquisa, bem como os artigos duplicados. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Notou-se que, dentre os tratamentos empregados, os antipsicóticos ainda continuam sendo a terapêutica mais utilizada para essa enfermidade, sendo os que possuíram mais estudos (40%). Além destes, os agonistas alfa, com 20% dos artigos, também mostraram sua relevância e resultados significantes no tratamento da ST. Terapias alternativas também vem sendo estudadas para a ST, como os canabinóides, aparecendo em 30% dos estudos e a toxina botulínica (20%), demonstrando efeito benéfico na sintomatologia, porém com pouco conhecimento acerca dos efeitos terapêuticos a longo prazo, bem como, seus possíveis efeitos adversos. CONCLUSÃO. Foi notado que existem medicações eficazes disponíveis para a utilização, como os antipsicóticos e os alfa agonistas, porém, devido sua carga de efeitos adversos acompanhados tornam a adesão muitas vezes difícil por parte dos pacientes e familiares. Desse modo, faz-se necessário a busca ativa por novos tipos de terapia medicamentosa para a síndrome, visto que, existem terapêuticas com perfis mais acessíveis de efeitos colaterais e com resultado semelhante ou até melhor.
Publisher
South Florida Publishing LLC
Cited by
1 articles.
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