Author:
de Moraes Edilaine De Souza Gomes,Fernandez Juliana Quinterno Sanches,Detregiachi Cláudia Rucco Penteado
Abstract
O objetivo do estudo foi identificar os determinantes das escolhas alimentares de nutricionistas e avaliá-los sob a ótica das áreas de atuação. A pesquisa foi realizada em grupos online existentes nas redes sociais facebook, whatsapp e telegram, e aplicado o questionário The Eating Motivation Survey (TEMS), via google forms, permitindo identificar os determinantes e as motivações para comer. O tratamento estatístico se deu por meio dos programas Excel for Windows e BioEstat 5.0. A probabilidade de significância considerada foi de 5% (p≤0,05) para as operações efetuadas. Participaram do estudo 104 nutricionistas, com idade de 38,25±10,23 anos, 97% do sexo feminino e prevalência de atuação nas áreas Nutrição Clínica (46%) e Nutrição na Cadeia de Produção na Industria e no Comércio de Alimentos (18%). A análise das respostas apontou que as pontuações mais elevadas, foram “saúde”, “hábitos” e “preferência” e as com menor pontuação foram “imagem social”, “controle das emoções” e “normas sociais”. A comparação das motivações das escolhas alimentares segundo a área de atuação, indicou diferença significativa (p= 0,0106328) na dimensão “preferência” entre profissionais atuantes nas áreas de “Nutrição em Esporte e Exercício Físico” e “Nutrição na Cadeia de Produção na Indústria e no Comércio de Alimentos”. Na dimensão “saúde” os profissionais atuantes nas áreas “Nutrição Clínica” e “Nutrição em Esportes e Exercício Físico” diferiram significativamente (p= 0,0162070) daqueles que atuam na área “Nutrição na Cadeia de Produção na Indústria e no Comércio de Alimentos”. Permite-se concluir que “saúde”, “hábitos” e “preferência” são os maiores determinantes das escolhas alimentares dos nutricionistas, assim como as dimensões “preferência” e “saúde”, diferem de acordo com a área que o profissional atua.
Publisher
South Florida Publishing LLC
Reference11 articles.
1. GASPAR, M.C.M.P.; KILLINGER, C.L. Professional identity constrution: becoming and being a dietician in Brazil, France and Spain. Interface – Comunicação Saúde Educação, Botucatu, janeiro, 2022.
2. KORITAR, Priscila. Alimentação saudável na perspectiva dos estudantes de Nutrição do estado de São Paulo. 2018. Tese (Doutorado em Nutrição em Saúde Pública) - Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. doi:10.11606/T.6.2018.tde-24042018-124142. Acesso em: 2022-12-01.
3. MARTINS M; ALVARENGA MS; TAKEDA GA. Ortorexia nervosa. In: Alvarenga, MS; Dunker, KLL; Philippi, ST. Transtornos alimentares e nutrição: da prevenção ao tratamento. Barueri: Manole, 2020, p. 83-150.
4. MORAES, J.M.M. Porque as pessoas comem o que comem? Comparação das motivações para comer entre dois contextos socioeconômicos dispares no Brasil [dissertação]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo; 2017.
5. MORAES, J.M.M.; ALVARENGA, M.S. Adaptação transcultural e validade aparente e de conteúdo da revisão reduzida da The Eating Motivation Survey (TEMS) para o Português do Brasil. Cad Saude Publica, v. 33, n. 10, p. 1-12, 2017.