Author:
Pinto Adriele da Mota de França,Juncos Gabriel Fernando de Oliveira,Floriano Lara Simone Messias,Skupien Suellen Vienscoski,Bordin Danielle
Abstract
Introdução: A partir do ano de 2017, mudanças ocorridas nas políticas de saúde mental do Brasil resultaram em considerável retrocesso no processo de desinstitucionalização e desmonte dos serviços de cuidados à saúde mental. Objetivo: Identificar as consequências da modificação das políticas em Saúde Mental no Brasil a partir do ano de 2017 aos pacientes atendidos pela RAPS. Método: Trata-se de uma Revisão Integrativa que segue o método PICo. A busca de dados realizou-se nas bases PubMed e LILACS via BVS utilizando os descritores do MESH terms e Decs “Mental Health” e “Health Care Reform”, acrescentando entre eles o booleano “AND”. Foram incluídos artigos publicados com texto completo, no período dos cinco últimos anos e que consideraram a pergunta norteadora elaborada pelo método PICo. Resultados: Encontrou-se ao total 9.529 artigos, sendo 2.996 estudos da plataforma PubMed e 6.533 artigos da plataforma BVS. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão e realizar a leitura completa dos artigos, foram selecionados 11 estudos. Conclusões: Este estudo determinou as consequências da modificação das políticas em Saúde Mental no Brasil a partir do ano de 2017 aos pacientes atendidos pela RAPS. Evidenciou-se o fomento ao modelo hospitalar, destacado pelo incentivo à internação psiquiátrica e às práticas terapêuticas obsoletas em contraponto à estagnação da implantação de serviços comunitários e carência de investimento financeiro e político destas instituições.
Publisher
South Florida Publishing LLC