Author:
Freire Rodrigo José Bumussa,Barbosa Yasmin Rufino,Moreira Mayra Dantas,Peixoto Tatiana Débora de Lima,Passos Marcelo Victor Moura,Andrade Marjorie Correia de,Costa Junior Manoel Cardoso,Odoni Lucca Orlando,Barros Ananda Naya Mesquita,Viegas Pedro Henrique Pereira,Sales Laécio Trajano de,Macedo Barbara Louiza Gomes de,Reis Felipe Hubechara do Rego,Melo Pedro Galvão de Oliveira,Fernandes Andrey da Silva,Paulucio Linick Campi,Queiroz Thiago Penaforte de Oliveira,Zem Bruna Suelen de Souza,Alencar Danilo Martins de,Oliveira Thiago Vallone de Arruda,Aguiar André Penha,Silva Álvaro Antônio Martins,Alvim Isabela Fava Furtado,Almeida Natália Melo Duarte de,Guimarães Carlos Victor Brasileiro Barbosa,Leite Társila Almeida,Suassuna Igor Rodrigues,Medeiros Matheus de Pontes
Abstract
Introdução: A candidíase esofágica é uma infecção fúngica do esôfago causada principalmente pelo fungo Candida albicans, prevalente em indivíduos imunocomprometidos, como aqueles com HIV/AIDS, em tratamento quimioterápico ou em uso prolongado de corticosteroides. Esta condição pode causar disfagia, odinofagia, dor retroesternal e complicações graves como estenose e perfuração esofágica. Objetivo: Este artigo visa realizar uma revisão de literatura sobre as abordagens terapêuticas disponíveis para pacientes com candidíase esofágica, discutindo as opções de tratamento antifúngico, suas eficácias, efeitos adversos e estratégias de manejo de casos refratários. Metodologia: Essa revisão integrativa da literatura, foi realizada por busca em base de dados de artigos que correspondessem ao tema proposto. Incluiu-se avaliação dos artigos elegíveis na íntegra, excluindo aqueles que não se enquadram nos objetivos do estudo, teses e dissertações, sem contabilizar duplicatas. Resultados e Discussão: O fluconazol demonstrou ser a primeira linha de tratamento devido à sua alta eficácia (80 a 90%) e baixo risco de toxicidade. Alternativas como voriconazol, posaconazol, itraconazol e isavuconazol mostraram eficácia similar, mas são menos preferidas devido a efeitos adversos e interações medicamentosas. Em casos de infecção por espécies não-albicans, especialmente aquelas resistentes ao fluconazol, equinocandinas e, em casos raros, anfotericina B, são indicadas. A testagem de suscetibilidade é imprescindível para guiar o tratamento adequado. Pacientes refratários ao fluconazol podem necessitar de doses aumentadas ou troca para outros antifúngicos, com monitorização rigorosa para evitar recaídas e gerenciar efeitos adversos. Conclusão: A candidíase esofágica requer uma abordagem terapêutica eficaz. O fluconazol permanece a primeira linha de tratamento, enquanto alternativas estão disponíveis para casos de resistência ou intolerância. A monitorização dos efeitos adversos e a consideração de terapia supressiva em casos recorrentes são essenciais. A continuidade da pesquisa e a adaptação das práticas clínicas são fundamentais para aprimorar o manejo desta condição.
Publisher
South Florida Publishing LLC