Author:
Freire Ludmylla Ellen Ferreira,Bezerra Lucas Frederico Miranda,Samineses João Gabriel Queiroz,Santos Lucas Clovisan Camargo,Sá Gabriela Sebastiana Barbosa,Nascimento Jouwsen Henrieth Reis Andrade,Costa Hayla Thatielle Cardoso de Oliveira,Mota Isaac Dias,Silva Elias Ribeiro Nunes da,Rios Pedro Igor de Sousa,Gomes Diogo Antonio Paiva,Almeida Andreya Lorena Luso de,Santos Neto Jamil dos,Amaral Maria Eduarda Brito,Ferraz Eloismaile Leite
Abstract
A Criptococose se refere a uma doença fúngica oportunista que possui predileção pelo Sistema Nervoso Central (SNC). Apesar de acometer principalmente pacientes imunossuprimidos, a infecção também pode atingir indivíduos imunocompetentes. Ela acomete, em maior escala, homens entre a terceira e a quinta década de vida devido à incidência de infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A indução é feita com a Anfotericina B (AnB) associada ou não à Flucitosina, a consolidação com o Fluconazol (FLZ), seguida da fase de manutenção. Todavia, a Flucitosina não é vendida no país e em casos mais graves utiliza-se apenas a AnB ou uma combinação entre ela e o FLZ. Esse tratamento foi o mais utilizado na fase de indução e os desfechos foram, em sua maioria, favoráveis. Mas é preciso destacar que isso só foi possível graças a um tempo maior de tratamento. O FLZ apresentou maiores taxas de resistência, mas isso não pode ser considerado como uma verdade absoluta, pois há relatos que mostram pacientes evoluindo melhor com o FLZ ao invés de AnB. A AnB possui índices de resistência menores, contudo mais efeitos colaterais. Portanto, cada caso deve ser analizado e a evolução clínica do paciente deve predizer o uso da AnB ou do FLZ.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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