Abstract
Este estudo investiga a brincadeira de crianças com deficiência intelectual, a partir da Teoria Histórico-Cultural, com objetivo de problematizar a representação dos papéis, o uso substitutivo dos objetos de apoio e a participação dos recursos corporais no brincar. Por meio da pesquisa microgenética, com análise de um episódio de faz de conta, ocorrido em uma escola pública brasileira, verificou-se que a brincadeira dos participantes envolveu assunção de personagens e simbolização dos objetos para composição de cenários fictícios. Esse dado aponta que esse público possui funcionamento imaginativo complexo, porém marcado por especificidades que merecem ser investigadas.
Publisher
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educacao