Abstract
Introdução: em trabalhadores penitenciários, evidenciam-se riscos de estresse ocupacional e dor e busca-se compreender como estes enfrentam as adversidades do ambiente laboral e o papel da resiliência. Métodos: pesquisa transversal, descritiva e analítica com 33 servidores penitenciários. Utilizado questionário laboral e clínico, escalas validadas de: Estresse no Trabalho, Escala Visual Numérica de Dor e de Resiliência. Resultados: 67% apresentaram nível moderado de estresse. Servidores que consideram o trabalho estressante apresentaram nível moderado de estresse (p = 0,040). Participantes apresentaram nível moderado de resiliência. Estresse foi correlacionado à intensidade da dor e não foi associado com resiliência. Discussões: constatou-se associação entre estresse e a intensidade da dor musculoesquelética, sem correlação com a resiliência e com o perfil dos trabalhadores. Conclusões: presença de estresse ocupacional e dor musculoesquelética, independentemente da resiliência, constituem indicadores importantes sobre as condições de saúde desses profissionais.
Publisher
Universidade Catolica Dom Bosco