Abstract
No ciclo gravídico-puerperal ocorrem diversas adaptações fi siológicas e mudanças na pelve e períneo que podem levar í fraqueza da musculatura do assoalho pélvico (MAP) e consequente incontinência urinária (IU). A IU é comum durante a gestação, com prevalência de 30% a 60% das mulheres. Objetivou-se nesta pesquisa avaliar a intensidade da força muscular do assoalho pélvico (AP) de puérperas e correlacioná-la com a IU. Foram avaliadas 30 puérperas (23,5 ± 5,6 anos), e questionadas quanto í s características sociodemográfi cas e clínicas. Posteriormente, foi mensurada a força do AP através de perineômetro. A amostra foi composta de 17 primíparas (57%) e 13 multíparas (43%). 50% se submeteram ao parto vaginal e 50% í cesárea. Das voluntárias, 53% relataram IU. Em relação í pressão dos MAP, a média foi de 15,51 mmHg, sendo que 33% das puérperas apresentaram contração moderada. Observamos correlações negativas entre a idade e a FM (p = -0,039) e positiva entre a classifi cação da contração e a FM (p = 0,000). Com isso, podemos inferir que a manutenção funcional da MAP, em qualquer fase da vida da mulher, é importante para preservar a FM da mesma e a continência urinária. Palavras-chave: força muscula
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