Abstract
A saúde mental desempenha um papel crucial no enfrentamento de diversas doenças, influenciando a adesão ao tratamento, a adaptação e a reabilitação. Esse impacto é particularmente significativo no contexto do câncer de mama, que representa a neoplasia de maior incidência em mulheres no Brasil. Desde o diagnóstico, as pacientes enfrentam desafios psicológicos relacionados ao controle emocional, à adaptação a uma nova realidade e a própria imagem corporal. A influência farmacológica, associada ao uso de medicamentos como analgésicos, quimioterapia e radioterapia, bem como a influência mecânica de procedimentos cirúrgicos potenciais, adicionam complexidade ao cenário. No entanto, apesar da gravidade da doença, o estado de bem-estar psíquico muitas vezes é negligenciado, o que pode impactar de forma negativa na sobrevida global da paciente. Diante disso, a literatura não oferece uma compreensão clara das melhorias potenciais associadas ao tratamento, prognóstico e sobrevivência, considerando a importância de preservar a saúde mental. Essa lacuna destaca a necessidade de realizar mais pesquisas sobre o tema.
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