Abstract
O objetivo deste artigo é determinar quais são as espécies de peixes mais comumente substituídas, relatadas em revisões sobre falsificações por troca de espécies, em artigos científicos publicados entre 2002 e 2022, assim como expor quais são os fatores que levam à ocorrência de casos de falsificação, quais os danos sociais que tal prática ilegal pode gerar e em que tipo de estabelecimentos as falsificações normalmente são detectadas. Assim, por meio de uma revisão sistemática de literatura, foi verificado que as espécies de peixes mais comumente falsificadas foram Anoplopoma fimbria, Gadus morhua, Solea solea, Thunnus albacares, Scomberomorus commerson, Lates calcarifer e Rastrelliger brachysoma. As motivações por trás das falsificações intencionais foram predominantemente econômicas, tendo sido observados impactos negativos das falsificações na economia, na saúde pública e no meio ambiente. A maioria das falsificações foi encontrada no final da cadeia produtiva, em locais como varejos, restaurantes e peixarias. Dessa forma, ao saber como as falsificações acontecem e suas razões, torna-se possível saber como minimizar a sua ocorrência.
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