Author:
Bisugo Márcia C.,Araújo Maria de Fátima L.,Taniguchi Helena H.,Acunha Elaine,Santos Andréa A.,Spessoto Junior Mário,Kaneto Carlos N.,Camargo Cristiane V. O.,Polizel Milson A.,Vigilato Marco A. N.,Negreiros Cláudia M. S.,Okagima Mashami,Gonçalves Nilton M.,Lundstedt Larissa P.,Andrade Andréa M.,Lima Valéria M. F.,Tolezano J. Eduardo
Abstract
Em inquéritos caninos, realizados em municípios paulistas com autoctonia de leishmaniose visceral americana (LVA), o desempenho do teste rápido imunocromatográfico (formato “dipstick”) empregando antígeno recombinante K39 (rK39) foi realizado em amostras de sangue total e soro de cães. Este teste foi comparado com a técnica de RIFI e com ELISA as quais foram realizadas em amostras de soro. As amostras foram colhidas de 1.333 cães, sendo 1199 selecionados por sorteio em municípios com transmissão de LVA. O grupo controle foi constituído de amostras de 134 cães portadores de outras patologias ou residentes em áreas indenes para LVA, para avaliar a especificidade do teste rápido antirK39. Nos cães selecionados por sorteio, a positividade do teste rápido anti-rK39 foi de 31,3% nas amostras de soro e de 17,4% no sangue total; a RIFI e o ELISA detectaram anticorpos anti-Leishmania em 25,1% e 27,2% das amostras, respectivamente. Todas amostras do grupo controle apresentaram resultados negativos no teste rápido. O teste rápido realizado em amostras de soro apresenta-se como ensaio simples, rápido, de baixo custo e, portanto, adequado para ser empregado como técnica alternativa de triagem diagnóstica em função de sua especificidade para as espécies do complexo Leishmania donovani, responsáveis pela leishmaniose visceral.
Reference51 articles.
1. 1. Ross R. Furter notes on leishman’s bodies. Brit Med J1903; 2: 1401.
2. 2. WHO. World Health Organization. The 17th Programme Report of the UNICEF/UNDP/World Bank/ WHO Special Programme for Research & Training in Tropical Diseases 2006. [Acesso em 13/09/2006]. Disponível em:http://www.who.int/tdr/leishmaniasis.htm
3. 3. Lutz A, Neiva A. Contribuição para o conhecimento das espécies do gênero Phlebotomus existentes no Brasil. Mem Inst Oswaldo Cruz 1912; 4: 84-95.
4. 4. Lainson R, Shaw JJ. Evolution, classification andgeographical distribution. In: Peter W. Killick-Kendrickr. Ed. The leishmaniasis in biology and medicine.London, Academic Press; 1987 v.1.
5. 5. Gontijo CMF, Melo MN. Leishmaniose Visceral no Brasil: quadro atual, desafios e perspectivas. Rev Bras Epidemiol 2004; 7(3): 338-48.