Author:
Peresi Jacqueline Tanury Macruz,Almeida Ivete Aparecida Zago Castanheira de,Cardiga Elisabete Alves,Marques Denise Fusco,Carnicel Fátima Aparecida,Hoffmann Fernando Leite
Abstract
Título completo: Susceptibilidade antimicrobiana de cepas de Staphylococcus aureus e Salmonella spp. isoladas de alimentos envolvidos em surtos de doenças bacterianas transmitidas por alimentos, ocorridos na região noroeste do Estado de São Paulo, no período de abril de 1990 a dezembro de 2003Na década de 1990, a resistência aos antimicrobianos emergiu em nível mundial como um dos temas de maior interesse em saúde pública. Ciente do fato, este estudo teve como objetivo avaliar a susceptibilidade antimicrobiana de cepas de Staphylococcus aureus e Salmonella spp. isoladas de alimentos incriminados em surtos de doenças de origem alimentar, ocorridos na região noroeste do Estado de São Paulo, no período de abril de 1990 a dezembro de 2003. Foram analisadas, segundo o método de difusão com disco em ágar, 25 (67,6%) das 37 cepas de S. aureus envolvidas nos surtos, a partir de 1992 e 31 (96,9%) das 32 cepas de Salmonella, a partir de 1990. Das cepas de S. aureus, 8 (32,0%) foram sensíveis a todos os antimicrobianos, quatro (16,0%) resistentes a um antimicrobiano; 10 (40,0%) a dois; dois (8,0%) a três e um (4,0%) a quatro. Os maiores percentuais de resistência foram frente à penicilina (56,0%), seguido de azitromicina e tetraciclina (20,0%), oxacilina (16,0%) e cloranfenicol (12,0%). Das cepas de S. Enteritidis, 12 (48,0%) apresentaram perfil de resistência intermediária à tetraciclina. Em relação aos demais sorotipos de Salmonella, foi observada a presença de resistência em duas (33,3%) das 6 cepas analisadas, ambas S. Typhimurium, sendo uma resistente à ampicilina e outra à tetraciclina. A vigilância da resistência antimicrobiana é um dos passos essenciais para o desenvolvimento de estratégias de controle visando a eficiência da terapia antimicrobiana e minimização dos riscos em saúde pública.
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