Abstract
É amplo o debate sobre os desafios crescentes para as entidades gestoras de ativos de engenharia, tais como redes de energia, transportes, água, ou portefólios de edifícios dos setores da saúde, da educação, da justiça, da administração, entre outros sistemas de ativos de engenharia que suportam o funcionamento das sociedades. Muitos destes sistemas estão envelhecidos e carecem de intervenções para as quais são necessários recursos nem sempre imediatamente disponíveis. Neste contexto, é crucial que estas entidades gestoras de ativos de engenharia melhorem continuamente as suas capacidades de gestão de ativos, tendo em vista uma otimização sistemática do desempenho, risco e custos dos ativos, tanto no curto como no longo prazo, assegurando em simultâneo que os objetivos da organização são atingidos e que as necessidades e expectativas das várias partes interessadas são satisfeitas e sustentadas no tempo. Este artigo procura contribuir para a aceleração da implementação dos programas de gestão de ativos neste tipo de organizações, apresentando uma estratégia de aceleração assente na liderança e no planeamento da gestão de ativos, consubstanciada em requisitos mínimos para a estrutura e para os conteúdos de um Plano de Gestão de Ativos (PGA). A proposta de estrutura e conteúdos mínimos para um PGA é apresentada juntamente com exemplos de aplicação desta estratégia de aceleração numa entidade gestora de ativos de engenharia.
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