Author:
Gomes Juliano de Andrade,Sercheli Maurício da Silva
Abstract
Em Documentoscopia, o exame de tinta in-situ, sobre a superfície de um determinado suporte, é um desafio para a ciência forense. Hoje em dia, a Cromatografia Gasosa acoplada ao Espectrômetro de Massa (GC-MS) e a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) são as principais técnicas utilizadas para tal análise. No entanto, tais técnicas são destrutivas e de difícil operacionalidade, pois exigem complicados procedimentos de extração para isolar os componentes da tinta antes da realização dos exames. Nesse contexto, a Espectroscopia Raman tem se mostrado uma técnica promissora e bastante adequada, já que oferece, de modo não destrutivo, a direta identificação e caracterização das tintas encontradas na própria superfície do papel. Assim sendo, este trabalho utiliza-se da Espectroscopia Raman, inicialmente, para identificar e diferenciar tintas de caneta, sendo que uma atenção especial foi dada às tintas de tonalidade preta, as quais são difíceis de serem distinguidas pelas técnicas atuais. Posteriormente, foram selecionados e analisados alguns cruzamentos entre as tintas que apresentaram espectros distintos, ou seja, aquelas tintas que possuem diferentes composições químicas, com o objetivo de identificar a sequência cronológica dos lançamentos. O método baseia-se num tratamento matemático simples dos espectros Raman, obtidos em diferentes profundidades na região do cruzamento. Salienta-se a obtenção de sucesso na utilização desse procedimento, bem como de outro processo empregado para o mesmo propósito: o mapeamento bidimensional na superfície da região de intersecção entre as tintas, seguido da análise estatística de correlação com os espectros coletados individualmente nas tintas envolvidas no cruzamento.
Publisher
Associacao Brasileira de Criminalistica - ABC
Cited by
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