Cigarros eletrônicos e estresse em estudantes de medicina: dados preliminares

Abstract

Introdução: Uma realidade presente na vida dos acadêmicos de medicina, o estresse, pode afetar a saúde física e mental, além de contribuir para o uso de cigarros eletrônicos (CE). Popular entre os jovens, principalmente no ambiente acadêmico, o CE é uma inovação disruptiva e provoca efeito deletério para a saúde. Objetivos: Identificar o nível de dependência de CE em estudantes de medicina e sua relação com o estresse. Metodologia: Estudo de corte transversal de caráter analítico com estudantes da Faculdade de Medicina de Campos (CEP 40145420.0.0000.5244). Foram aplicados dois questionários online: Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de Lipp (ISSL) e o Índice de Dependência de Cigarros Eletrônicos da Penn State (PS-ECDI) adaptado para português. Na 1ª fase até setembro/23, foram obtidos 253 participantes. Em outubro será concluída a amostra com 95% de grau de confiança e 3% de margem de erro. Após a conclusão, serão realizados os testes estatísticos de associação qui-quadrado de Pearson no Minitab 18, para determinar se as duas variáveis qualitativas categóricas (nível de estresse e de dependência de CE) estão associadas, com nível de significância de 5%. Resultados: Dos 253 participantes até o momento: 53,8% do sexo feminino e 46,2% masculino. O ISSL revela as seguintes categorias: 43,1% “sem estresse”, e 56,9% com algum grau de estresse. O PS-ECDI mostra que 49,0% dos estudantes foram considerados não fumantes 51,0% apresentam algum nível de dependência. Os dados de correlação serão obtidos ao final da 2ª fase da pesquisa com a amostra concluída. Conclusão: Foi possível observar até o momento que mais de 50% dos estudantes apresentam algum nível de estresse bem como algum nível de dependência do CE.