Affiliation:
1. Technische Universität Dresden , Institut für Romanistik , Wiener Straße 48 , Dresden Germany
Abstract
Resumo
Este artigo tem como objetivo caraterizar as narrativas do antropoceno na literatura portuguesa contemporânea. Nestes textos, aparecem tanto (re-)escritas sobre impérios passados que reciclam referências históricas do império colonial como rascunhos para impérios futuros. O objetivo desta contribuição será demostrar a presença do passado colonial e analisar estratégias narrativas que se usam para refletir o antropoceno português nos romances A nossa alegria chegou (2018), de Alexandra Lucas Coelho, Zalatune (2020), de Nuno Gomes Garcia e Cadernos da água (2022,) de João Reis.