Abstract
O espaço escolar está estruturado em políticas e práticas educacionais que cotidianamente refletem e perpetuam normas de gênero e poder que excluem ou marginalizam certos corpos e identidades. Assim, o presente estudo tem como objetivo compreender em que medida a diversidade dos corpos interfere no desempenho dos licenciandos(as) no decorrer dos estágios (observação e regência). Desse modo, foram aplicados questionários nas disciplinas de Estágio Supervisionado II e III, do curso de Licenciatura em Geografia, na Universidade Regional do Cariri – URCA. Logo, considera-se que a experiência do estágio na formação docente, ao colocar na berlinda o corpo em sua relação com o espaço, revelou que o ambiente escolar permanece subjugado à perspectiva colonialista, seja nas relações de poder estabelecidas, seja no modo de saber e de ser dos sujeitos que ali se encontram.
Publisher
Associação dos Geógrafos Brasileiros
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