Abstract
O presente artigo analisa o processo de precarização do trabalho no setor aeroportuário, influenciadas pelas novas tecnologias e impulsionadas através da nova legislação trabalhista, que já estavam em trânsito e que surgiram decorrentes da pandemia de COVID-19. Mesmo possuindo uma legislação própria, o segmento analisado é influenciado pelas mudanças no ordenamento jurídico trabalhista como um todo. Estas alterações que atingiram o setor aeroportuário, impulsionaram mudanças na morfologia das profissões inerentes a este campo de atuação, questionando empresas, sindicatos, trabalhadores e legisladores com a questão de como reagir frente estas mudanças e outras que surgirão como desdobramento destas. Para a realização deste estudo, optou-se pela metodologia qualitativo-documental para condução de pesquisas. Esta escolha partiu da necessidade da contextualização do tema com fins de embasar o debate sobre as questões apontadas. No processo de coleta de informações, constatou-se poucas pesquisas e estudos sobre o assunto direcionado ao setor de aeroportos, seja na parte acadêmica ou sindical. E, nesta vacância de discussão, foi objetivado com este artigo um confronto de ideias sobre o setor, sugerindo pesquisas mais aprofundadas sobre o tema, no que tange às influências políticas nos sindicatos, principalmente naqueles que visam apenas a arrecadação sindical em detrimento às reivindicações dos seus participantes sindicalizados. Como sugestões para estudos futuros, foi apontado como propulsor para mudanças no mundo do trabalho, abordando o método de produção conhecido como volvismo, sendo este divergente dos modelos tradicionais.