Author:
da Silva de Oliveira Vinicius,Almeida Silva Pedro odon,Medeiros de Araujo Fernanda Sthéfanie,Barros de Oliveira Sonaly,Almeida Pinto Sarmento Tássia Cristina de
Abstract
Introdução: O tratamento endodôntico revela várias limitações e adversidades na realização dos procedimentos, como a cavidade oral; os dentes e, em especial, os canais radiculares que são estruturas de difícil acesso e visualização por parte do cirurgião-dentista. Além disso, durante a execução desse tipo de tratamento, vários instrumentos e soluções químicas precisam adentrar e realizar movimentos no interior do sistema de canais radiculares, tornando esses procedimentos complexos, delicados e que exigem uma manipulação criteriosa. Durante as etapas do tratamento endodôntico, alguns acidentes e complicações podem ocorrer em virtude da complexidade anatômica dos dentes, da falta de conhecimento das propriedades mecânicas dos instrumentos, de procedimentos técnicos inadequados e da pouca habilidade do profissional. Objetivo: Avaliar a prevalência de acidentes e complicações durante os tratamentos endodônticos realizados na Clínica Escola de Odontologia (CEO) da Universidade Federal de Campina Grande, Patos/PB. Metodologia: O estudo apresenta caráter observacional, de corte transversal, utilizando-se dados retrospectivos, quantitativo, analítico, com procedimento de levantamento de dados, adotando como estratégia de coleta a análise documental dos prontuários dos pacientes devidamente arquivados na CEO da UFCG. Os dados foram avaliados através do programa estatístico JAMOVI e utilizada as técnicas de estatística descritiva e inferencial bivariada para análise destes. Resultados: O universo da pesquisa foi constituído por 400 fichas de tratamentos endodônticos, das quais apenas 315 apresentaram viabilidade para análise da pesquisa. A maioria dos pacientes atendidos foram do sexo feminino, com cerca de 68,2% pacientes mulheres e 31,8% pacientes homens; os incisivos superiores e pré-molares superiores foram os elementos dentários mais tratados. Houve cerca de 13,7% de acidentes e complicações durante o procedimento, sendo os erros referente a manutenção do comprimento de trabalho o mais frequente 67,4%, acometendo mais os pré-molares superiores. Observou-se valores significativos entre a associação dos acidentes ocorrido com as características dentárias, como: o grupo de dente, quantidade, tipo e curvatura do canal (p<0,005); e também quando associados à dor durante o tratamento (p<0,001), sendo os analgésicos associados a anti-inflamatórios os medicamentos mais prescritos (46,8%) nessa problemática. Conclusão: É notório que os acidentes e complicações ocorridos na clínica escola de Odontologia da UFCG está intimamente relacionada a dificuldade e ao tipo de elemento tratado, evidenciando, assim, a importância dos conhecimentos básicos pré-operatórios e a não negligência dos exames de imagem.
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