Abstract
Os estudos sobre o processo de aculturação de comunidades migrantes são cada vez mais relevantes, considerando que permitem entender as experiências que resultam da convivência entre indivíduos (ou grupos) e o desenvolvimento de sociedades interculturais. O objetivo deste trabalho foi indagar sobre as competências socioculturais na adaptação de emigrantes portugueses residentes no México. Quanto ao método, esta foi uma investigação transversal e exploratória, com um enfoque quantitativo, com 81 participantes selecionados por conveniência; cuja avaliação foi realizada através da Escala de Adaptação Sociocultural (SCAS, Sociocultural Adaptation Scale), um questionário com variáveis sociodemográficas e situacionais migratórias e a escala de proficiência linguística. Dos resultados significativos destaca-se a variável situacional migratória, experiências transculturais anteriores, que contribui para uma melhor adaptação, nos âmbitos da comunicação interpessoal e do envolvimento comunitário; corroborando que os portugueses apresentam competências socioculturais que lhes facilita o envolvimento com os indivíduos da cultura de acolhimento e, assim, estabelecer relações sociais bem-sucedidas.
Publisher
Universidad Nacional de Rosario
Reference36 articles.
1. Berry, J.W. (2017). Introduction to Mutual Intercultural Rela- tions. In John Berry (ed.), Mutual Intercultural Relations (pp. xxxiii – xxxiv). Cambridge University Press. DOI: https:// doi.org/10.1017/9781316875032.001
2. Berry, J. (2006). Stress perspectives on acculturation. In D. Sam e J. W. Berry (Eds.), The Cambridge handbook of acculturation psy- chology (pp. 43-57). Cambridge: Cambridge University Press.
3. Berry, J.W. (2003). Conceptual Approaches to Acculturation. in Kevin M. Chun, Pamela Balls Organista, & Gerardo Marin (Eds.), Acculturation. Advances in Theory, Measurement, and Applied Research (pp. 17-38). Washington, D.C.: American Psychological Association. ISBN: 978-1-55798-920-8
4. Berry, J.W. (1999). Acculturation et adaptation. In M. Hily & M. Lefebvre (Eds), Identité collective et altérité. Diversité des espaces, spécificité des pratiques. Paris: L´Harmattan.
5. Berry, J.W., Kim, U., Power, S., Young, M., & Bujaki, M. (1989). Acculturation attitudes in plural societies. Applied Psycholo- gy: An International Review, 38(2), 185–206. doi: 10.1111/ j.1464-0597.1989.tb01208.x