Abstract
As redes sociais trouxeram novas e entusiasmantes possibilidades para a comunicação política, tendo o potencial de aproximar eleitos e eleitores. Contudo, não é consensual se as plataformas digitais vieram revolucionar a forma de fazer campanha eleitoral ou se representam uma extensão dos padrões da campanha offline. Este artigo procura contribuir para este debate, tendo como objeto de estudo um tipo de estrutura política e uma rede social que têm sido subexploradas no âmbito da comunicação política: as juventudes partidárias e o Instagram. É feita uma análise de conteúdo à atividade das alas jovens de partidos portugueses nesta rede social em dois momentos eleitorais –as Eleições Autárquicas de 2021 e as Eleições Legislativas de 2022– num universo de seiscentas e oitenta e uma publicações. Contrariamente ao esperado, os resultados revelam que as juventudes partidárias comunicam sobretudo numa lógica de normalização, não aproveitando as potencialidades das plataformas digitais para a comunicação política.
Publisher
Universidad Complutense de Madrid (UCM)
Cited by
2 articles.
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