Abstract
As decisões de onde viver e trabalhar envolvem dilemas entre oportunidades, salários, tempo de deslocamento e custo de vida. O objetivo do artigo é analisar quais os fatores municipais associados com as maiores taxas de deslocamento pendular, nos municípios brasileiros em 2010, compreendendo esses movimentos como possivelmente autocorrelacionados espacialmente. Para tanto, utilizaram-se técnicasde econometria espacial. Dentre os principais achados está a necessidade da ponderação da autocorrelação espacial na análise dos determinantes da mobilidade pendular. Ademais, os resultados indicam que variáveis de mercado de trabalho e de aglomeração urbana estão diretamente associadas aos maiores fluxos de entrada de pendulares. Por outro lado, as características de infraestrutura urbana não parecem explicar a pendularidade pelas mesmas vias que explica a atratividade migratória.
Publisher
EdiUNS - Editorial de la Universidad Nacional del Sur
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