Author:
Santos Aline Monteiro Rodrigues Alves dos,Baião Gabriela Mattos,Araújo Jéfferson Barroso de,Cunha Letícia Azevedo,Uszacki Maria Júlia Menezes Machado,Lopez Maria Clara da Silva,Costa Ruth Silva Lima da
Abstract
A sífilis é uma grave doença infecciosa e um desafio de saúde pública global. No contexto materno-infantil, pode resultar em riscos como aborto e morte perinatal. Objetivo: analisar a situação epidemiológica da sífilis gestacional no estado do Acre, no período compreendido entre 2017 a 2021. Método: Trata-se de estudo transversal, de abordagem quantitativa, tipo seccional, de dados secundários com coletas no realizada no Departamento de Informações do Sistema Único de Saúde – DATASUS, tabulados a partir do TABNET. Os dados foram analisados pela estatística descritiva e inferencial, a fim de verificar as associações entre as variáveis de interesse. Resultados: o Acre registrou 2.353 casos de sífilis gestacional, com o pico em 2018 e uma queda subsequente. A maioria ocorreu em mulheres entre 20 e 39 anos (63%), pardas (81%), e com ensino fundamental incompleto (27%) ou médio completo (26%). A prevalência variou entre os municípios, com maior prevalência no municipio de Tarauacá com 11,6 casos para cada 1.000 gestantes. A grande maioria (94%) realizou pré-natal. A sífilis latente foi a classificação clínica mais comum (44%), com a maioria dos testes apresentando resultados reativos (85%). A falta de dados sobre a evolução dos casos comprometeu a análise da situação. Conclusão: O estudo ressalta incidência de sífilis gestacional no Acre, enfatizando a importância de cuidados pré-natais adequados e educação. A variação entre municípios destaca a necessidade de estratégias de saúde pública adaptadas localmente. A falta de dados sobre a evolução dos casos destaca a necessidade de melhorias no monitoramento para avaliar a eficácia das intervenções.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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