Author:
Da Costa Ana Cláudia Alexandre Carneiro,Francisco Ana Lúcia
Abstract
Este artigo tem como objetivo refletir sobre a vida de mulheres que têm que assumir jornadas triplas de trabalho, divididas entre: atividades remuneradas fora de casa e não remuneradas em casa. Enfrentam a realidade de ganhar menos que os homens e até em empregos informais, atuando como: faxineiras, diaristas, cabeleireiras, entre outras atividades, muitas delas sem nenhuma garantia das Leis trabalhistas, como: férias, décimo terceiro e aposentadoria, sem deixar de mencionar o exaustivo trabalho não remunerado, que não tem fim, de cuidar da casa e da família, em especial dos filhos. Além disso, em boa parte dos casos, são chefes de família, ou seja, totalmente responsáveis pela renda financeira da casa: comprar comida, pagar contas e sustentar toda a prole. Para tanto, vamos nos apoiar na discussão sobre a divisão sexual do trabalho e a decisão da maternidade que cada dia mais é protelada: as mulheres estão tendo filhos com idade acima de 35 anos – gravidez tardia.
Publisher
South Florida Publishing LLC
Reference14 articles.
1. ASSOCIAÇÃO GUADALUPE. Guida de parto: entenda mais sobre parto normal. Disponível em: https://associacaoguadalupe.org.br/guia-de-parto-entenda-mais-sobre-o-parto-normal/? Acesso em 08 out. 2023.
2. BRITO. J. CRUZ DE; D’ACRI. V. Referencial de análise para o estudo da relação trabalho, mulher e saúde. Cadernos de Saúde Pública, RJ, 7(2): 201-214, abr/jun., 1991. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v7n2/v7n2a06.pdf. Acesso em: 10 jan. 2024.
3. DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (DIEESE). Ocupação da população feminina. Disponível em: https://www.dieese.org.br Acesso em: 10 jan. 2022.
4. FERREIRA, V.; RAMOS, L. (2007). Padrões espacial e setorial da evolução da informalidade no período de 1991-2005. Ipea. 2005 (Texto para discussão, n. 1.099), 2007. Disponível em:
5. http://www.ppe.ipea.gov.br/index.php/ppe/article/view/59/33. Acesso em: 10 jan. 2024.