Abstract
Introdução: Diferentes iniciativas têm sido realizadas com vistas à melhoria da qualidade do cuidado e segurança do paciente no Brasil. Contudo, o cumprimento dessas normas como uma série de requisitos parece não corresponder à real incorporação de mudanças e melhoria na segurança. Objetivos: Avaliar a cultura de segurança do paciente em um hospital filantrópico de Minas Gerais, observando, ainda, possíveis diferenças por turnos de trabalho, diurno e noturno. Métodos: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal. A população de estudo foi constituída por profissionais de Enfermagem atuantes nessa instituição filantrópica. Para a avaliação da cultura de segurança foi utilizado o Inquérito Hospitalar sobre Cultura de Segurança do Paciente (HSOPSC), criado pela Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ), validado, traduzido e adaptado transculturalmente no Brasil. Na análise e interpretação dos dados foram seguidas as orientações da AHRQ, sendo observadas dimensões fortalecidas e fragilizadas. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Foram incluídos 118 participantes no estudo, sendo 17,2% desse total enfermeiros e o restante técnicos de Enfermagem. Nenhuma dimensão da cultura de segurança foi identificada como fortalecida na instituição. Foram consideradas como áreas frágeis: a “abertura à comunicação”, o “trabalho em equipe entre as unidades hospitalares”, a “adequação de pessoal”, as “mudanças de turno e transição entre as unidades”, e as “respostas não punitivas aos erros”. Em algumas dimensões foram observadas diferenças por turno de trabalho, diurno e noturno. Conclusão: A análise da cultura de segurança nesse hospital pode contribuir para um melhor direcionamento de condutas com vistas a garantir uma assistência mais segura.
Publisher
Universidad de Santander - UDES
Cited by
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