Affiliation:
1. FGV
2. Escola de Administração de Empresas de São Paulo
Abstract
O objetivo deste artigo é questionar se a teoria ator-rede (TAR) seria, de fato, incapaz de contribuir para análises criticas nos estudos organizacionais. Discutimos, então, as princpais características dos estudos críticos em administração, bem como seu desenvolvimento no contexto brasileiro. Apresentamos ainda alguns dos conceitos iniciais da TAR, que foram alvo de críticas não apenas por naturalizarem as organizações e transmitirem a ideia de que o processo de ordenação é estático, podendo ser entendido de maneira mecânica, mas também por desconsiderarem a dimensão política em suas análises. Como forma de superar tais limitações, que dificultariam um posicionamento crítico da TAR, analisamos os novos desenvolvimentos dessa abordagem, conhecidos como TAR e Depois, que redefiniram algumas de suas principais noções, possibilitando adotar essa perspectiva como "instrumento" analítico crítico das organizações. Concluímos que muitas das críticas direcionadas à TAR, no que concerne ao seu caráter acrítico e não-reflexivo, já não se sustentam mais, em função dos novos desdobramentos emergidos da TAR e Depois.
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Cited by
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