Affiliation:
1. Universidade Federal do ABC, Brasil; Universidade Federal de Uberlândia, Brasil
2. Universidade de São Paulo, Brasil
Abstract
Resumo Por um lado, é possível, a partir de Keynes e dos pós-keynesianos, inferir que existem duas naturezas para a incerteza: a que diz respeito ao processo pelo qual o sujeito conhece (epistemológica) e a que se refere ao comportamento da realidade que se quer conhecer (ontológica), sendo que nos processos de tomada de decisão, ambas incertezas estão presentes. Por outro lado, para a abordagem neoinstitucionalista, o hábito como substrato das instituições possui repercussão tanto em nível do indivíduo quanto em âmbito do todo. Assim sendo, não seriam os hábitos e as instituições hábeis a reduzir a incerteza? O objetivo deste trabalho é responder a esta questão, articulando as teorias keynesiana e neoinstitucionalista no que toca ao modo pelo qual, nesta, os hábitos e as instituições podem contribuir para que se tenha, com base naquela, a diminuição das incertezas epistemológica e ontológica.
Reference90 articles.
1. Veblenian and Minskian financial markets;ARGITIS G.;European Journal of Economics and Economic Policy: Intervention,2013
2. Commons and Keynes: their assault on laissez faire;ATKINSON G.;Journal of Economic Issues,1998
3. Keynes and Philosophy: essays on the origin of Keynes's thought;BATEMAN B.W.,1991
4. On Keynes's method;CARABELLI A. M.,1988
5. Mr. Keynes and the post Keynesians;CARVALHO F. J. C.,1992