Abstract
A transmissão da tuberculose em indígenas brasileiros não é recente, provocando deterioração de suas qualidades de vida, porém, a tuberculose ainda vem afetando desproporcionalmente esta população, apresentando elevadas incidências e padrão estável na maioria das regiões e estados brasileiros. O presente trabalho é um estudo ecológico, a partir dos casos de tuberculose de 2001 a 2020 em municípios do estado de Mato Grosso. Foram confeccionados mapas temáticos para estimativas de Kernel das taxas de tuberculose e de aglomerados espaço-temporais. Os resultados demonstraram maiores taxas em localidades próximas às sedes dos DSEI, o mesmo ocorrendo com os aglomerados espaço-temporais. Isso pode ser explicado pela subnotificação dos casos, gerada pela baixa qualidade de assistência à saúde, gerando falhas no sistema de vigilância da doença. São necessárias estratégias específicas e integradas das autoridades sanitárias, visando controlar a doença e melhorar a detecção de casos nas populações indígenas.
Publisher
UNIVAP Universidade de Vale do Paraiba
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