Affiliation:
1. Universidade de Brasília. Departamento de Geografia. Laboratório de Geografia, Ambiente e Saúde
2. French National Research Institute for Development
3. Universidade de Brasília. Núcleo de Medicina Tropical
Abstract
No Brasil em 2015, foi constatada uma disseminação do vírus Zika, acompanhado do aumento de relatos de casos de recém-nascidos com microcefalia e outros distúrbios neurológicos causadas pelo vírus, levantando o debate sobre as dificuldades de acesso aos cuidados de crianças acometidas por infecções intrauterinas, denominadas Síndrome Congênita da Zika e STORCH. As repercussões na saúde infantil se espalharam por todas as regiões brasileiras, sendo as regiões Nordeste e Sudeste do Brasil as mais atingidas, desafiando-nos a compreender o acesso aos cuidados em saúde dessas crianças. O objetivo deste artigo é caracterizar o acesso e a mobilidade aos serviços de saúde e às atividades de estimulação precoce por crianças com Síndrome Congênita por Zika e STORCH, no Distrito Federal – Brasil. A metodologia consistiu no mapeamento dos casos de Síndrome Congênita por Zika e STORCH e das unidades de reabilitação e estimulação precoce, no período entre 2015 e 2017. Como resultado, verificou-se que as crianças com Síndrome Congênita, usuárias do serviço público de saúde, necessitam percorrer longas distâncias para ter acesso às unidades de reabilitação e estimulação precoce em unidades de saúde, enquanto para as unidades de educação, o deslocamento realizado é menor. No geral, nossos resultados evidenciam a dificuldade de execução de políticas de saúde para a estimulação precoce e o importante papel desempenhado pela educação nas atividades de educação precoce no Distrito Federal – Brasil.
Publisher
Universidade de Sao Paulo, Agencia USP de Gestao da Informacao Academica (AGUIA)
Cited by
1 articles.
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