Abstract
Introdução: A dor crônica é uma experiência sensitiva e emocional desagradável, que persiste ou se repete por mais de 3 meses. Por ser uma condição multidimensional, que afeta aspectos biopsicossociais, impacta na qualidade de vida dos indivíduos que convivem com ela, assim o objetivo do estudo foi avaliar este impacto em pacientes de unidades básicas de saúde no noroeste paulista. Metodologia: Foi realizado um inquérito investigativo, em que os 379 voluntários, maiores de 18 anos, de ambos os sexos, com dor crônica, que responderam sobre a relação da qualidade de vida e dor crônica. Resultados: dos participantes 82 eram homens (22%) e 297 mulheres (78%), sendo a maioria maiores de 50 anos (58%), casados (54%), com escolaridade do ensino fundamental (48%) e ensino médio (41%). Constatou-se correlação positiva entre prejuízos na qualidade de vida e baixa escolaridade, sexo feminino e estado civil casados. Conclusões: A prevalência de dor crônica na população geral é maior em mulheres do que em homens, casados, maiores de 50 anos, com baixa escolaridade em consonância com a literatura. Estes resultados são importantes para o planejamento de políticas públicas e a capacitação dos profissionais, de modo a realizarmos uma abordagem multidimensional no acolhimento do paciente com dor.
Publisher
Universidade de Sao Paulo, Agencia USP de Gestao da Informacao Academica (AGUIA)
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