Abstract
Objetivo: analisar os fatores associados à concordância com a flexibilização das medidas de proteção no Brasil durante a pandemia pela COVID-19. Método: estudo transversal, com dados de uma web survey realizada com adultos residentes no Brasil, entre agosto de 2020 e fevereiro de 2021. Resultados: dos 1.516 respondentes, a maioria possuía idade entre 40 a 59 anos (38,8%), sexo feminino (69,4%), nível de pós-graduação (48%), raça/cor branca (64,2%), separados/solteiros (48,3%). A maioria dos participantes concordou com as medidas de flexibilização (41,1%), todavia consideraram os ambientes nada ou pouco adequados para a retomada das atividades cotidianas (com exceção dos locais abertos para atividades físicas). As medidas implementadas pelo Estado durante a pandemia por COVID-19 também foram tidas como pouco e nada adequadas. Houve mais chance de concordância com as medidas de flexibilização entre as pessoas que moravam/conviviam com trabalhadores expostos ao risco de contrair a COVID-19. Conclusão:de modo geral, houve concordância às medidas de flexibilização no país. Morar/conviver com trabalhador exposto ao risco de contrair a COVID-19 foi o principal fator associado à maior chance de concordar com as medidas de flexibilização, o que sinaliza a carga biopsicossocial trazida pela doença.
Publisher
Universidade Estadual de Maringa
Subject
Applied Mathematics,General Mathematics