Author:
Vila Wesllen David Silva,Silva Renally Cristina Lima da,Sousa Lucas Manoel da Silva,Oliveira Lidia Maria da Silva,Albuquerque Douglas Tavares de,Silva Leonardo Benedito Flor da,Bacelar Vera Kaissa Souza Santos,Maia Maria Bernadete de Sousa,Franco Eryvelton de Souza
Abstract
O coronavírus, SARS-CoV-2, identificado em Wuhan na China, em 2019, é o agente causador da doença COVID-19. Ele se espalhou em mais de 210 países, em um curto período. Nesse contexto, a comunidade científica não estava preparada para conter o avanço do vírus, por inexistir medicamentos e vacinas eficazes para diminuir o tempo de internação ou os sintomas nos pacientes acometidos. Dessa forma, cresceu a necessidade de testar novas e antigas moléculas no intuito de conter a disseminação do coronavírus. Nesta conjuntura, a molécula do resveratrol (RV), pertencente à classe dos estilbenos, que é um fitoconstituinte fenólico encontrado em alimentos naturais comestíveis, como uvas, vinho tinto, pistache e entre outros, vem sendo explorada com o propósito de avaliar a sua eficácia e entender seu mecanismo de ação frente ao SARS-CoV-2. O referido artigo traz uma abordagem de revisão integrativa que compila trabalhos publicados entre os anos de 2020 e 2024, os quais foram recuperados a partir de bases de dados: PubMed Medline, Scielo, Lilacs, Science Direct, Cochrane Library e Web of Science. A revisão integrativa demonstra cinco pontos que o resveratrol pode atuar contra o SARS-CoV-2, por exemplo, inibe a protease 3CL, suprime a entrada do vírus na célula do hospedeiro, reduz a citocinas pró-inflamatórias, melhora o estresse oxidativo e inibe a replicação do RNA viral. Nesse sentido, tais pontos promovem uma melhora dos sintomas, encurta os dias de hospitalização e reduz os casos graves. Logo, podendo atuar como adjuvante na farmacoterapia ou na suplementação dietética.
Publisher
South Florida Publishing LLC