Author:
Oliveira Carlos Walmyr de Mattos,Ruthes Raquel Lopes da Cunda,Bellolio José Miguel Aiquel,Oliveira Francisca Michele de Moraes,Ribeiro Júnior Francisco José Pascoal,Lucena Hérika Juliana de Araújo,Corsso Cristiane del,Rosales Rolando Gutierrez,Barros Víctor César Vieira de Oliveira,Santos Pedro Arturo Bismara Carneiro,Silva Kerlin Alcantara,Barbosa Breno Borges,Moraes Maria Clara Dantas Ribeiro,Moreira Leonardo Gomes,Lucena José Levy Tavares de
Abstract
Este artigo aborda o traumatismo cranioencefálico (TCE), destacando sua prevalência, causas, abordagens clínicas e cirúrgicas, e estratégias de prevenção. O TCE é uma das principais causas de morbidade e mortalidade globalmente, com incidência variando de 75 a 200 por 100.000 habitantes, afetando principalmente homens jovens devido a acidentes de trânsito. As lesões podem ser leves, moderadas ou graves, cada uma necessitando de diferentes abordagens diagnósticas e terapêuticas. A tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) são ferramentas essenciais no diagnóstico, permitindo a visualização precisa das lesões. A decisão entre tratamento conservador e intervenção cirúrgica depende da natureza e extensão da lesão, condição clínica do paciente e presença de comorbidades. Complicações como hipertensão intracraniana e edema cerebral são tratadas com intervenções clínicas e, em alguns casos, cirúrgicas, como craniotomias e drenagem de hematomas. A revisão de literatura realizada entre janeiro a junho de 2024 incluiu artigos de bases de dados como PubMed e Scopus, abordando estratégias terapêuticas, técnicas de imagem, controle da pressão intracraniana e manejo do edema cerebral. Os dados analisados qualitativamente revelam que medidas preventivas, como segurança no trânsito e programas de prevenção de quedas, são cruciais para reduzir a incidência de TCE.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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