Jatropha gossypiifolia (pinhão-roxo): Um estudo sobre usos terapêuticos, atividade farmacológica e toxicologia
-
Published:2024-09-13
Issue:3
Volume:9
Page:
-
ISSN:2525-5215
-
Container-title:Diversitas Journal
-
language:
-
Short-container-title:Div Journ
Author:
Paz Maria Natalya, Ramos Santos Raynara Luiza, Lauriano da Silva Iris Vitória, Pimentel Eloisa Neves Almeida, Santos WellingtonORCID
Abstract
O Brasil é um país com grande biodiversidade. Em sua flora, é encontrada a espécie Jatropha gossypiifolia L., conhecida popularmente como “pinhão-roxo”, “pião-roxo”, “pião-preto”, “jalapão”, “erva purgante” e “mamoninha”. Essa planta é muito utilizada na medicina popular do Brasil e de outros países por apresentar vários efeitos terapêuticos em decorrência da composição química da planta, onde é possível encontrar ácidos orgânicos, alcaloides, esteroides, flavonoides, taninos, fenóis, saponinas, entre outros constituintes. Este estudo teve como objetivo analisar os usos terapêuticos, a atividade farmacológica e a toxicologia da Jatropha gossypiifolia L. com base na literatura. A metodologia consistiu em selecionar artigos das bases de dados Pubmed, Google Scholar, Scielo e BVS e realizar uma análise através dos critérios de inclusão e exclusão. Através desse estudo, foi observado que o “pinhão-roxo” apresenta efeitos terapêuticos como: antimicrobiano, cicatrizante, diurético, analgésico, anti-hipertensivo, anti-inflamatório, entre outros citados no estudo, incluindo alguns contraditórios, como o antidiarreico e purgante. Apesar dos efeitos citados, a toxicologia da planta é um fator importante, destacando-se principalmente o látex presente no caule que apresenta atividade tóxica, além de alguns estudos indicarem também citotoxicidade e genotoxicidade. A J. gossypiifolia é uma planta que apresenta diversas propriedades farmacológicas que podem ser benéficas ou prejudiciais à saúde, sendo necessária uma análise mais aprofundada dos seus efeitos.
Publisher
Universidade Estadual de Alagoas
Reference32 articles.
1. Albuquerque, U. P. de, Medeiros, P. M. de, Almeida, A. L. S. de, Monteiro, J. M., Neto, E. M. D. F. L., Melo, J. G. de, & Santos, J. P. dos (2007). Medicinal plants of the caatinga (semi-arid) vegetation of NE Brazil: a quantitative approach. Journal of ethnopharmacology, 114(3), 325-354. https://doi.org/10.1016/j.jep.2007.08.017 2. Almeida, P. M., Araújo, S. S., Santos, I. R. M. R., Marin-Morales, M. A., Benko-Iseppon, A. M., Santos, A. V., Radau, K. P., & Brasileiro-Vidal, A. C. (2016). Genotoxic potential of leaf extracts of Jatropha gossypiifolia L. Genetics and Molecular Research, 15(1), 1-8. http://dx.doi.org/10.4238/gmr.15017415 3. Alves, R. S., Rodrigues, J. M, Teles-Reis, A., Nogueira, R. A., Licá, I. C. L., Lira, M. G. S., Alves, R. S., Silva-Souza, N., Andrade, T. J. A. S., & Miranda, G. S. (2020). Antiparasitic effects of ethanolic extracts of Piper arboreum and Jatropha gossypiifolia leaves on cercariae and adult worms of Schistosoma mansoni. Parasitology, 147(14), 1689-1699. https://doi.org/10.1017/S003118202000181X 4. Aquino, J. U., Czeczko, N. G., Malafaia, O., Dietz, U. A., Filho, J. M. R., Nassif, P. A. N., Araújo, U., Boroncello, J., Santos, M. F. S., & Santos, E. A. A. (2006). Avaliação fitoterápica da Jatropha gossypiifolia L. na cicatrização de suturas na parede abdominal ventral de ratos. Acta Cirúrgica Brasileira, 21, 61-66. https://www.scielo.br/j/acb/a/cDT4pybxJ36Jw6H4b6r4mty/?format=pdf&lang=pt 5. Cartaxo, S. L., Souza, M. M. A., & Albuquerque, U. P. de (2010). Medicinal plants with bioprospecting potential used in semi-arid northeastern Brazil. Journal of ethnopharmacology, 131(2), 326-342. https://doi.org/10.1016/j.jep.2010.07.003
|
|