Estudo morfológico e morfométrico da calcificação do ligamento petroesfenoidal em crânios humanos secos
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Published:2024-07-24
Issue:3
Volume:9
Page:
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ISSN:2525-5215
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Container-title:Diversitas Journal
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language:
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Short-container-title:Div Journ
Author:
Marcelly Lucio Mota Maria, Hudson Albuquerque e Aguiar Igor, Coura Melo Pacheco Kaio, José Camello Lima Fernando, Cristinny de Farias Campina Renata, Lemos George AzevedoORCID
Abstract
Estudos recentes têm sugerido que calcificações no Ligamento petroesfenoidal (LPE) podem aumentar a probabilidade de lesão do nervo abducente, resultando em paralisias idiopáticas do músculo reto lateral do globo ocular. No entanto, a literatura ainda é escassa na determinação da ocorrência destas calcificações e fatores associados. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de calcificações no LPE em crânios humanos secos do Nordeste brasileiro. Foram avaliadas a presença de áreas indicativas de calcificações em crânios pertencentes a Universidade Federal de Alagoas e a Universidade Federal de Pernambuco. Cada ligamento foi classificado em quatro padrões a partir de parâmetros morfométricos, com o auxílio de um paquímetro digital: (1) Ausência de calcificações; (2) < 50%; 3- 50% a < 100% e, 4- calcificação completa. As análises estatísticas foram tabuladas no software estatístico jamovi, na versão 2.2.5, com nível de significância de 5%. 65.5% crânios apresentaram algum grau de calcificação. 56.4% apresentaram calcificação no lado direito e 40% no lado esquerdo. A classificação mais comum foi o tipo 2. A frequência de calcificação foi estatisticamente maior no lado direito. A frequência de calcificação no LPE foi elevada na amostra de crânios avaliados e mais frequentes ao lado direto. Mais estudos são necessários para elucidar melhor sua ocorrência, relação com os lados do crânio, sexo, idade e possíveis complicações clínicas.
Publisher
Universidade Estadual de Alagoas
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