Author:
Grazziano Pedro,Guiesi Pedro Henrique Machado,Iroldi Grazielle Ferreira,Alves Élen dos Santos,Orlandi Ariene Angelini dos Santos,Inouye Keika
Abstract
Objetivo: Identificar associação entre sintomas depressivos e fragilidade em pessoas idosas da comunidade em contexto de alta vulnerabilidade social. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de delineamento quantitativo, descritivo e transversal. A amostra foi constituída por 122 pessoas idosas cadastradas em Unidades de Saúde da Família do município de São Carlos, São Paulo, residentes em áreas de alta vulnerabilidade social. Os instrumentos para coleta de dados foram Questionário de Caracterização, Escala de Avaliação de Fragilidade de Fried e Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15). Foram realizadas análises estatísticas descritivas, comparativas (Qui-Quadrado de Pearson e Teste de Kruskal-Wallis) e correlacional (Análise Correlacional de Spearman). Resultados: As pessoas idosas tinham idade média de 69,93 anos (DP=6,92) e 3,05 anos (DP=2,92) de escolaridade, predominantemente do sexo feminino (54,9%), casadas (92,6%), pardas (48,4%) e aposentadas (79,5%). As rendas individual e familiar eram inferiores a 1,3 e 2,4 salários mínimos, respectivamente. Quanto à fragilidade, 34,4% (n=42) eram frágeis, 61,5% (n=75) eram pré-frágeis e apenas 4,1% (n=5) eram robustos (4,1%). A prevalência de sintomas depressivos da amostra foi de 38,5% (n=47), sendo que 4,1% (n=5) apresentavam sintomas depressivos severos e 34,4% (n=42) tinham sintomas depressivos leves. Conclusão: As análises permitiram concluir que pessoas idosas mais frágeis têm maior número de sintomas depressivos. Desta forma a identificação precoce desses sintomas pode auxiliar na prevenção e tratamento da fragilidade.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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