Author:
Pereira Amanda Janaira Bandeira,Sousa Larissa Braga Sales de,Rodrigues Maitê Córdova,Araújo Mirelly Barbosa de,Su Paulo Daw Wen
Abstract
Introdução: As fraturas de antebraço apresentam uma incidência significativamente maior em crianças na faixa etária de 0 a 19 anos, sendo que a fratura do antebraço distal é uma lesão muito comum nesse grupo, representando mais de 70% de todas as fraturas pediátricas do membro superior. Além disso, este aumento na incidência pode ser atribuído, em grande parte, aos mecanismos de trauma indireto envolvidos, frequentemente observados em situações de quedas com extensão da mão, potencializados pela presença de forças rotacionais. Objetivos: Analisar os principais desafios enfrentados no tratamento de fraturas de antebraço em crianças, visar estratégias e abordagens eficazes para melhorar os resultados clínicos e funcionais, com foco no manejo clínico, a fim de oferecer uma análise abrangente das dificuldades enfrentadas no diagnóstico e tratamento da lesão. Métodos: Estudo observacional analítico realizado por meio da coleta de dados secundários nas plataformas e bases de dados PubMed, Scielo, MedLine e Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), considerando artigos publicados nos anos de 2010 a 2023. Resultados: Apesar de o tratamento conservador ser considerado padrão ouro, verificou-se uma crescente inclinação em direção à intervenção cirúrgica no tratamento das fraturas, especialmente nas diafisárias, bem como, é uma decisão complexa, exigindo uma avaliação cuidadosa da gravidade da lesão e das necessidades individuais do Considerações finais: A transição entre o tratamento conservador e cirúrgico destaca a importância de uma avaliação cuidadosa e individualizada de cada caso considerando, não só a gravidade da lesão como também os avanços tecnológicos e as expectativas dos pacientes e cirurgiões.
Publisher
South Florida Publishing LLC