Abstract
Objetivo: Analisar se há relação entre o capital psicológico e cinesiofobia em pacientes com dor lombar crônica de um Núcleo de Reabilitação de Trabalhadores. Métodos: estudo de campo, exploratório descritivo e quantitativo com abordagem transversal, em trabalhadores formais e informais de ambos os sexos, idades entre 29 a 67 anos, com dor lombar crônica. O projeto foi apreciado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade do Extremo Sul Catarinense, com o número 5.821.064. Utilizando as triagens do Núcleo de Reabilitação de Trabalhadores; aplicado um questionário referente a questões sociodemográficas, comportamentais e de trabalho; a Escala de Tampa para Cinesiofobia avaliar grau de cinesiofobia; e a Escala do PsyCap Abreviado versão traduzida e validada para a língua portuguesa, envolvendo o Capital Psicológico, para avaliar as 4 capacidades. Resultados: A intensidade dolorosa associada a cinesiofobia apresentou significativa relação entre esses dois fatores. A média da cinesiofobia na dor intensa foi maior do que na dor moderada. No entanto não houve resultados significativos na associação do capital psicológico e intensidade dolorosa neste estudo. Conclusão: Os objetivos iniciais de averiguar a relação entre os dois fatores do estudo não foram alcançados, acredita-se que esta limitação se deve ao número baixo de pacientes com dor lombar crônica atendido pelo Núcleo de Reabilitação de Trabalhadores, todavia pode-se afirmar que o capital psicológico está associado a níveis de satisfação, desenvolvimento e bem-estar relacionado ao ambiente organizacional de modo geral, e que pacientes com dor lombar apresentam nível moderado de cinesiofobia e quando associado a dor, possuem um grau de dor intensa.
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