Affiliation:
1. Hospital Santa Izabel
2. Centro Universitário de Belo Horizonte
3. Instituto de Pesquisa e Ensino Médico do Estado de Minas Gerais
4. Universidade Federal de Minas Gerais
5. Universidade Federal do Rio de Janeiro
Abstract
Enquanto a insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFEr) é mais prevalente em homens, mulheres predominam entre os portadores de insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEp).
A incidência de ICFEp vem atingindo proporções alarmantes. Superou a ICFEr como forma primária de insuficiência cardíaca, em especial no sexo feminino. Mulheres tendem a apresentar câmaras cardíacas menores com maior fração de ejeção ventricular esquerda. Entretanto, mulheres têm sintomas e sinais mais graves. Até o momento, não há consenso quanto aos mecanismos dessas diferenças entre os sexos, cuja compreensão é essencial para mitigar os riscos da ICFEp e direcionar esforços para identificar novos tratamentos preventivos e modificadores da doença. Estilo de vida e abordagens farmacológica e com base em dispositivos para reduzir o impacto médico e social da doença poderiam melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
O objetivo desta revisão é delinear as conhecidas diferenças entre os sexos nas mulheres com ICFEp, com foco específico nos caminhos para o melhor diagnóstico e tratamento dessas pacientes.
Publisher
Sociedade Brasileira de Cardiologia